domingo, 27 de fevereiro de 2011

Relacionamento à distância

Um assunto, certamente, polêmico, mas principalmente contraditório.

Cansei de ver textos rolando por ai falando tanto dos benefícios, como dos prejuízos de se manter um relacionamento com uma pessoa que esteja longe de você.

Em um deles, inclusive, chegaram a mencionar que um namoro à distância, nada mais representava, que a falta de capacidade de uma pessoa encontrar uma companhia por perto o0’

Já na vida real, encontrei casos em que pessoas que se amam estão juntas, ela em SP, ele no RJ, e vivem muito bem, obrigada!

Como também vi um caso em que o relacionamento simplesmente evaporou, quando ele, que era de POA, teve que se mudar para SP para trabalhar.

Mas o que dizer quando se passa por esta situação?

A ideia de ficar com alguém que não está ao seu lado diariamente, nem semanalmente, dependendo do caso, é difícil de ser aceita. O motivo? Ciúmes e insegurança, saudade e falta de compreensão, vidas vividas separadamente, dificuldade em entender as necessidades do parceiro, enfim, uma série de pedrinhas que vão fazendo peso no lado negativo da relação.

Toda relação é uma balança, lado positivo e negativo, cada ação, uma pedrinha, enquanto o lado positivo estiver mais pesado, tudo está bem, quando se equilibram, sinal de perigo, e quando entra no negativo BENNN BENNN BENN (era para parecer barulho de sirene), melhor tomar cuidado.

Um rolo, namoro ou o que for a distância deve estar baseado na confiança, os dois devem ter muito claro o que sentem, e principalmente, devem conhecer os limites do parceiro. Confiança é bom, mas você não deve abusar, falando que foi pra balada ficou louca.

É difícil não ter ciúmes, acreditar em tudo o que a outra pessoa diz, tentar não pensar em quantas loiras gostosas de 17 anos devem estar dando em cima dele nele sendo interessante para outra pessoa. Isto leva a outro problema da falta de confiança, a paranóia, que acaba surgindo e se tornando fatal para os dois, desgasta o relacionamento e leva aos limites.

Voltando ao que eu disse no inicio do texto, sobre o cara que comenta sobre a falta de capacidade, discordo totalmente. Eu me interessar por uma pessoa que está longe, não significa incompetência, e sim, a maturidade de acreditar que, mesmo longe, você não precisa abrir mão de uma oportunidade de ser feliz, que mesmo longe, pode amar uma pessoa, que não precisa somente de contato físico para estar com alguém, que aprendeu que o valor dado a uma conversa no Skype, vale muito mais que um amasso, não que não seria maravilhoso conversar durante uma “pegada”, mas seria pouco provável de rolar um papo nessa hora.

Esta é a visão que tenho no momento sobre o assunto, adoraria mantê-la, não perder a fé no amor, independente da forma como temos para demonstrá-lo, por MSN, SMS, telefone ou pessoalmente, para mim, tudo é possível!

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Nova Amiga

Já a conhecia, mas nunca fomos muito íntimas. Só de um tempo pra cá é que percebi que estava com um problemão.

Com ela é assim, aparece uma vez ou outra, quando menos se espera, e te dá um susto. Bú!

Sempre chega espalhafatosa, com um sonoro "OOOOiiiiEEEE" (desse jeito mesmo, irritante, parecendo  adolescente empolgada!) e começamos a mesma ladainha de sempre ... blá, blá, blá.

"Vai emboraaaaa!!" é o que tenho vontade de gritar. Mas sei que ela não vai, ou até vai, mas volta instantes depois.

Apresento minha nova amiga, companheira: SAUDADE!

Tão perto que, em alguns momentos, sinto a sensação que é consistente suficiente para pegar.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Meu Mundinho


Imaginação: Oi Ju!

Eu: Oi.

I: O que você está fazendo? Isso que você tá fechando é ...

E: Meu mundinho! Uma bolha só minha, só eu posso entrar!

I: o0' E o que tem ai?

E: Na verdade é o que não tem, nada de paixão, dúvida, impulsidade, esperança, dor de estômago, nada que me leve a acreditar ou gostar de alguém, enfim, essas coisas ...

I: Pirou de vez, né?

E: Talvez, agora me deixa em paz, vai.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Aprendendo a (Con)Viver


A arte de conviver sem deixar de viver.

Erro clássico de quase todos os relacionamentos: Na busca da convivência perfeita com a pessoa com quem nos relacionamos, esquecemos de viver.

Começa com a típica desculpa de que, para não desagradar, evitar conflito ou gerar algum desgaste, passamos a abrir mão de sair com a amiga tal pq ele(a) não gosta, ou nos forçamos a sair para acompanhar o "pique" do outro, etc. O que não percemos é que isto vai NOS desgastando.

É dificil conseguir separar, eu sei, confesso que muitas vezes ainda erro, me pego me forçando a fazer isso ou aquilo para agradar e não pq me sentirei feliz. Sem generalizar, uma vez ou outra tudo bem, concordo que deve haver concessões em  um relacionamento, porém, quando isto passa a soar para você como um martírio, talvez seja a hora de parar e reavaliar.

Afinal, cada um possui uma vida, não nascemos grudados, não compartilhamos todas as experiências na vida, nem os mesmos amigos, gostos e jeitos. Cada um é um, e esquecemos deste conceito primordial.

No relacionamento devemos aprender a conviver, sem deixar de viver. Cada um deve ter seu espaço, sua privacidade, redes sociais, e-mail, amigos, bar favorito, momentos solitários e ter o direito de fazer o que quiser sem ter alguém te fiscalizando.

Parece doidera dizer isto, mas a confiança é a base de tudo. Se a pessoa com quem você está, confia em você, não vai se importar de você ter seus momentos, não precisa sair sempre juntos, viver dormir acordar comer e ir ao cinema juntos, esta necessidade de posse nada contribui para algo duradouro, pensa nisso!